Pontos Turísticos em Florianópolis

O Museu do Saneamento é uma construção histórica que remonta à época da primeira rede de esgotos implantada em Florianópolis, entre os anos de 1909 e 1916. O sistema de esgoto operava com o uso de energia elétrica e era composto por quatro estações distintas, localizadas nas praças dos Namorados, Celso Ramos e no bairro Agronômica. Este pequeno edifício, que abriga o museu, foi projetado em um estilo arquitetônico neo-islâmico, popular na Europa no final do século XVIII e inspirado nas construções de países islâmicos.

O Museu da Escola Catarinense iniciou suas atividades em 16 de novembro de 1992, mas ocupa um edifício com uma longa história. Construído em 1924, o prédio foi originalmente destinado à Escola Normal Catarinense, instituição educacional que existia desde 1892 e foi um dos primeiros centros de ensino profissionalizante em Florianópolis, junto ao Liceu de Artes e Ofícios e aos colégios Catarinense e Coração de Jesus. A escola recebia principalmente estudantes de classes sociais com menor poder aquisitivo, contribuindo para a democratização do acesso à educação.

Fundado em 2002, o Museu das Oficinas Líticas, também conhecido como Museu dos Brunidores, surgiu de uma iniciativa do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em colaboração com o Resort Costão do Santinho. Situado no costão sul da Praia dos Ingleses, ao norte de Florianópolis, o museu conserva um sítio arqueológico significativo, que testemunha as práticas dos povos ancestrais da região, particularmente na produção de ferramentas de pedra para atividades cotidianas.

Localizado no primeiro andar do prédio do Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCSC), o Museu Contador Renato Gonçalves tem a missão de resgatar e preservar a história da contabilidade no Estado. O espaço exibe uma coleção que inclui documentos, fotografias, móveis e equipamentos, destacando a evolução das práticas contábeis em Santa Catarina e ilustrando o cotidiano da profissão ao longo dos anos.

O Museu Etnográfico Casa dos Açores está situado em um sobrado histórico, erguido na primeira metade do século XIX pelo fazendeiro e senhor de escravos João Ramalho da Silva Pereira. Após mudar de mãos várias vezes e passar por reformas, a propriedade foi adquirida pelo Governo do Estado de Santa Catarina em 1978 e transformada em museu em 2004. Hoje, a instituição faz parte da Fundação Catarinense de Cultura (FCC) e se dedica à pesquisa, desenvolvimento e preservação da cultura açoriana em Santa Catarina.

Florianópolis é uma das raras cidades a abrigar uma coleção permanente de presépios, representada pelo Museu do Presépio, criado em 2002 e mantido pela Prefeitura de Florianópolis. Localizado no interior do Bosque Vereador Pedro Medeiros, no bairro Estreito, na parte continental da cidade, o museu encontra-se em meio a uma área verde de mais de 10 mil metros quadrados de mata preservada, ideal para caminhadas e piqueniques. A sede do museu é um casarão do século XVIII, tombado pelo Patrimônio Histórico, que proporciona um ambiente histórico e cultural à exposição.

Inaugurado em 1991 no Hall Superior do Tribunal de Justiça, o Museu do Judiciário Catarinense tem a importante missão de preservar e compartilhar a memória do sistema judicial de Santa Catarina. Este espaço reúne e exibe processos, documentos, livros, armas, móveis e outros itens significativos que detalham a evolução da justiça no estado. Além de ser um local de exposição, o museu desempenha atividades fundamentais de restauração de documentos e objetos, catalogação e organização de materiais históricos, produção de caixas protetoras para documentos, inventário de fotografias antigas e digitalização de registros históricos. O atendimento a pesquisadores e visitantes também faz parte de sua rotina, reforçando seu papel educativo e cultural.

É um passeio diferente do habitual, localizado na praia do Santinho. Os visitantes observam e apreciam ao ar livre as Inscrições Rupestres grafadas possivelmente entre um e quatro mil anos atrás. As inscrições rupestres ou petroglifos são expressões gráficas marcadas em superfícies rochosas, quase sempre em lugares elevados como costões, penhascos e paredões.

Fundado inicialmente como Instituto de Antropologia, o Museu de Arqueologia e Etnologia da UFSC (MArquE) foi aberto ao público em 1968 com o objetivo de investigar, produzir e compartilhar o conhecimento sobre as populações pré-coloniais, coloniais e indígenas de Santa Catarina. Desde então, o museu tem buscado compreender e refletir sobre a diversidade cultural e a identidade social do Estado, promovendo ações museológicas que enriquecem o entendimento da realidade catarinense.

O Museu do Lixo surgiu do sonho de um grupo de funcionários da Comcap, que desejavam resgatar materiais descartados para criar um espaço dedicado à memória dos hábitos de consumo da sociedade. Fundado em 25 de setembro de 2003, o museu rapidamente se tornou uma referência em educação ambiental em Santa Catarina, promovendo a conscientização sobre consumo sustentável e destacando os princípios de Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

O Museu Sacro da Capela do Menino Deus, inaugurado em janeiro de 2002, é fruto de um longo processo de recuperação histórica e cultural da capela, que possui um acervo de mais de 300 peças, incluindo esculturas sacras dos séculos XVIII e XIX, objetos litúrgicos, quadros, vestimentas e pinturas em tela. Entre os destaques estão o memorial da tradicional procissão do Senhor Jesus dos Passos, o registro histórico do Hospital de Caridade, fundado em 1789, e a história da Irmandade do Senhor Jesus dos Passos, datada de 1765. A capela foi erguida por volta de 1762 com a iniciativa de Joana Gomes de Gusmão, conhecida por suas contribuições humanitárias.

O Museu Histórico de São José está situado em um Casario Antigo construído por volta de 1772, um importante marco arquitetônico que preserva o estilo colonial rústico português. Este edifício é o único em São José que se mantém intacto em sua construção original, e já desempenhou diversas funções ao longo dos anos, servindo como sede da Guarda Nacional, residência, Escola Militar e, em determinado momento, até como cortiço. Atualmente, o prédio abriga no andar superior o Museu Histórico Municipal de São José e, no térreo, a Biblioteca Pública do município.

Instalado em 1930 no Forte de Sant’Ana, o Museu de Armas Major Lara Ribas está localizado sob a icônica Ponte Hercílio Luz, em Florianópolis. O Forte, construído em 1761 com a função de proteger a Ilha de Santa Catarina das embarcações inimigas na Baía Norte, foi tombado em 1938 pelo Patrimônio Histórico Nacional e abriga o Museu desde 1975. O nome é uma homenagem ao Coronel Antônio de Lara Ribas, que dedicou-se a reunir armas apreendidas no Estado de valor histórico ou colecionável para a formação do acervo do Museu.

Fundado em 18 de março de 1949, o Museu de Arte de Santa Catarina (Masc) possui um acervo diversificado com cerca de 1.750 obras de artistas nacionais e internacionais, com grande destaque para os catarinenses. Vinculado à Fundação Catarinense de Cultura (FCC), o Masc tem como missão promover a arte e a cultura por meio de exposições de seu acervo e de mostras temporárias, buscando atingir tanto a comunidade local quanto visitantes.

Fundado em 1964 pelo Padre João Alfredo Rohr, o Museu do Homem do Sambaqui é um dos maiores museus arqueológicos do Brasil, com um acervo de cerca de cinco mil objetos pré-históricos. Seu acervo inclui peças de mais de oito mil anos, como esqueletos encontrados em sítios arqueológicos na Ilha de Santa Catarina e no interior do estado, além de urnas funerárias, artefatos indígenas e fragmentos cerâmicos, revelando a antiga ocupação da região.

O Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), fundado em 1998, tem a missão de preservar e promover o patrimônio audiovisual, com um foco especial na cultura catarinense. Antes de sua criação, essa responsabilidade era do Núcleo de Documentação Audiovisual, localizado no Centro Integrado de Cultura (CIC), que realizava registros fotográficos e audiovisuais limitados pela falta de equipamentos próprios. Com o estabelecimento do MIS/SC, as funções do núcleo foram expandidas para incluir atividades museológicas, com exibições regulares de filmes e orientações técnicas sobre cinema e vídeo.

O Museu Eli Heil, fundado em 1987, preserva o vasto acervo particular da renomada artista catarinense Eli Heil, conhecida por suas obras de estilo único e experimental. O museu expõe centenas de peças que demonstram a versatilidade da artista em diversos meios, como pintura, escultura, cerâmica, tapeçaria e desenho. Entre as criações, há obras feitas com materiais inusitados, incluindo saltos de sapato, tubos de tinta e canos de PVC, revelando o caráter inovador e ousado de sua prática artística. O acervo também inclui uma coleção de livros, catálogos e documentos que registram a trajetória da artista.

O Museu Victor Meirelles, inaugurado em 1952, ocupa a antiga residência do pintor em Florianópolis, um sobrado de estilo luso-brasileiro do século XVIII. O edifício, anteriormente em péssimo estado de conservação e ameaçado de demolição, foi adquirido pela União em 1946, por decreto do presidente Eurico Gaspar Dutra. Em 1950, a casa foi tombada como Patrimônio Histórico Nacional, consolidando o local como um espaço dedicado à preservação da memória do artista catarinense.

O Museu Histórico de Santa Catarina, conhecido como Palácio Cruz e Sousa, ocupa um sobrado colonial que já foi o Palácio do Governo do Estado. Construído sob a orientação do governador Brigadeiro José da Silva Paes, sua data exata é incerta, mas há registros que remontam a 1785. Localizado no centro de Florianópolis, o prédio testemunhou eventos políticos e visitas imperiais. O Palácio também é conhecido como “Palácio Rosado” e serviu de berço a figuras ilustres como Afonso Taunay e Aderbal Ramos da Silva, que se tornaria governador de Santa Catarina.

O Museu Hiedy de Assis Corrêa, criado em 2001, homenageia o artista catarinense e tem como missão preservar e divulgar seu legado artístico. Localizado na antiga residência de Hassis, onde ele viveu entre 1969 e 2001, o espaço conta com um acervo extenso que inclui não só suas obras, mas também um arquivo documental, um auditório e uma série de atividades culturais, como oficinas, seminários e exposições.