Uma cidadezinha linda onde você respira natureza, excelente para um fim de semana de aventura. Santo Amaro da Imperatriz, conhecida pelas fontes de águas termais, assiste ao ritmo do crescimento acelerar com a consolidação da região como pólo de ecoturismo. A geografia privilegiada, com abundância de águas em rios e cachoeiras, contornados pela Serra do Tabuleiro, vem atraindo um número cada vez maior de adeptos de esportes como vôo livre, rafting (descida de corredeiras), rapel (escaladas), entre outros.
Regionalmente a cidade é conhecida também pela religiosidade. A Festa do Divino é um evento principal na agenda do município. Herança dos costumes açorianos, o festejo anima diversos pontos do litoral, porém esta é tida como referência. A produção dos trajes envolve um custo de R$ 100 mil. A despesa é coberta com a renda do aluguel destes mesmos trajes para as comemorações em outras freguesias – como são chamadas as comunidades mais antigas de origem portuguesa. Entre estas localidades, estão Enseada do Brito e Ribeirão da Ilha (esta em Florianópolis), entre outras.
Santo Amaro está incluída no roteiro de atrações turísticas da Grande Florianópolis. Distante apenas 30 quilômetros da Capital, com acesso fácil pela BR 282, a cidade fica no caminho para Lages e todo o Planalto Serrano. É bem provida de hotéis, como o tradicional Plaza Caldas da Imperatriz, e também de estrutura para a prática de esportes radicais, com agências especializadas.
A Visita de D. Pedro II
Na segunda década do século XIX, após
sucessivos rumores sobre a "fonte da juventude"
localizada na comunidade de Santo Amaro do Cubatão,
no sul do país, D. João VI decidiu que a melhor
coisa a fazer para guardar o lugar, que começava a
aglomerar uma pequena vila às margens do rio, seria
a construção de um hospital. Entre a idealização
do projeto, a expulsão dos índios hostis do
local e o início das obras passaram-se cerca de 25
anos.
Em outubro de 1845, com as obras na sua fase final, o imperador
D. Pedro II em pessoa, acompanhado de D. Tereza Cristina,
fizeram uma visita à fonte e comprovaram a façanha
das águas. Devido às generosas doações
do governo imperial, a imperatriz ganhou o título de
"Protetora do Hospital Caldas", motivando o batismo
da região como Caldas da Imperatriz.
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